domingo, 15 de setembro de 2013

A ignorância

A ignorância acaba virando um ópio.

A sombra

Eu perdi a minha sombra.
Eu perdi o meu eu obscuro.
Como viver sem ela?
Ela, onde está?
Misturou-se na escuridão?
Desintegrou-se a luz da manhã?
Ou desesperou-se por não ter uma forma, um coração?
Sortuda é ela que agora não sente falta de um eu.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Noite de verão

As estrelas no céu piscaram para mim e, de longe, um beijo doce tocou a minha face. A noite me abriga tão bem! Ela me envolve, me abraça, me acalma. E de repente, uma estrela cadente passa pelos meus olhos. O meu pedido? Que essa noite não tenha fim...

HAHAHAHAHAHA

Ah, o som de uma risada, de uma risada verdadeira. Ela tem o som das mais belas sinfonias misturadas com a naturalidade do canto das aves. Mas não é só de um som que existe uma risada. Uma risada pode ter um cheiro, um sabor. Pode ter um sabor tão doce quanto aquela rapadura dividida entre amigos em um domingo à tarde ou aquelas balas entregadas por baixo da classe para que a professora não veja. Imagine um grande teatro lotado e todos rindo até doer o abdômen. Que grande graça, não é? Aquela risada que faz o espectador fechar os olhos e rir também. Imagine se pudéssemos capturá-las em uma foto, riríamos pra sempre! E se elas fossem capturadas em um frasco? As indústrias de cosméticos iriam à falência não? Vamos dar risadas já que elas eliminam as rugas do rosto como a bondade da babá McPhee. Então, hahahahhahahahaha